Andorinha pretende abrir asas e voar entre Portugal e Canchungo, entre a Europa e a Região de Cacheu na Guiné-Bissau – promovendo uma ponte entre duas culturas de migrantes...
«Que o teu filho viva amanhã no mundo dos teus sonhos»Amílcar Cabral, Outubro de 1944
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Diário I
De 15 de Outubro de 2006 a 13 de Agosto de 2007 redigi cartas tipo diário para enviar a familiares e amigos da minha vivência como técnico-formador-voluntário em Canchungo, na Guiné-Bissau. Revelam as primeiras impressões imediatas de quem chega do Norte da Europa (de Kiel, na Alemanha) para um recanto na África Ocidental – embora com o Tempo possa agora notar algumas incongruências, no global poderão ter algum interesse. Boa leitura...
«Do avião, depois de sobrevoarmos milhares de quilómetros de terra árida, deserto, voamos ocultos nas nuvens. Ao descermos, de repente, revela-se a terra da Guiné-Bissau: em contraste, o verde e o barro. Verde verde verde. Os campos alagados serão de arroz. Os arbustos, ou pequenas árvores, plantados em linha, como vinhedos planos, serão cajueiros. Muitas árvores espaçadas e algumas pequenas palmeiras. Caminhos e estradas alagadas, de águas barrentas. Os cursos de água, rios, correm fortes. Os telhados das casas são quadrados e grandes, amplos, de colmo – alguns de zinco, brilham quando vistos desta altura do avião. É o final da época das chuvas e esta Natureza está pujante de vida, verde verde verde.» [15.10.2006]
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