Andorinha pretende abrir asas e voar entre Portugal e Canchungo, entre a Europa e a Região de Cacheu na Guiné-Bissau – promovendo uma ponte entre duas culturas de migrantes...
«Que o teu filho viva amanhã no mundo dos teus sonhos»Amílcar Cabral, Outubro de 1944
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Projecto Andorinha
Projecto Andorinha
Promoção da Língua Portuguesa e da Cultura em Língua Portuguesa – um intercâmbio de escolas portuguesas e escolas no sector de Canchungo, Região de Cacheu, Guiné-Bissau
Introdução
Na Região de Cacheu, constituída por seis sectores administrativos, habitam diversas etnias (Felupes, Mancanhas, Papéis, Balantas e outros) e, sobretudo a sul do rio Cacheu, vive uma maioria de povo Manjaco e são comummente Animistas, com uma minoria significativa de Católicos e uma pequena minoria de Muculmanos. Os manjacos são um povo emigrante, escolhendo essencialmente destinos próximos como Senegal e Gâmbia e, em alternativa, têm uma significativa presença em Portugal, Espanha e França. Como emigrantes mantêm uma forte ligação com a sua região e respectivas tabanka (aldeias), sendo importantíssimo as remessas das economias para as suas famílias – similar a grande parte das regiões do interior de Portugal!
Pretende-se com este projecto construir uma rota de solidariedade e intercâmbio entre Portugal e Europa e a Região de Cacheu na Guiné-Bissau – dar e receber –, feita de pequenos mas significativos gestos e acções que melhorem o dia-a-dia e bem-estar das populações envolvidas.
Andorinha porque se trata de uma ave migratória, existe cá e lá, e pretende simbolizar o carácter migrante dos portugueses e guineenses e a rota de solidariedade e intercâmbio que se pretende montar, entre cá e lá.
Andorinha é também um programa na Rádio Comunitária Uler A Baand em Canchungo para a Região de Cacheu e que irá noticiar e promover este projecto.
Um projecto em construção…
A montagem de um projecto bilateral de troca de experiências e intercâmbio entre um estabelecimento de ensino de Portugal e de um congénere na Região de Cacheu (Guiné-Bissau) poderá proporcionar múltiplas vantagens recíprocas – e despoletar diversas acções de cooperação. Com efeito, a troca de correspondência escolar entre directores, professores e alunos, certamente aumentará o domínio da escrita em Língua Portuguesa entre os guineenses e promoverá o conhecimento sobre a Guiné-Bissau entre os portugueses.
É um projecto em construção porque a partir de uma acção simples, se pretende construir outras acções, dependendo da iniciativa dos actores envolvidos, da comunidade à direcção da escola, dos professores aos alunos.
É um projecto em construção porque poderão entrar mais escolas do lado de Portugal porque a partir da Região de Cacheu há mais escolas interessadas em poderem participar...
Escolas envolvidas
As escolas envolvidas, em Portugal e na Guiné-Bissau, até ao momento, são as seguintes:
Escola E. B. 2 / 3 do Marão - EBE de Djita
Agrupamento de Escolas de Mondim de Bastos - EBU de Cabienque
Agrupamento de Escolas de Armação de Pêra - EBE “Prof. Martinho Gomes” de Pelundo
Agrupamento de Escolas de Vila Caíz - EBU “Tomás Nanhungue” de Tame
Escola E. B. 2,3 Dr. Joaquim Magalhães em Faro - Liceu Regional Hô Chi Minh em Canchungo
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